domingo, 23 de novembro de 2025

Patrimônio do setor de Previdência Complementar está preservado

banner (1).png

Diante das recentes informações publicadas sobre a liquidação do Banco Master pelo Banco Central e das distorções criadas pelo uso generalizado do termo: “fundos de pensão”, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), como órgão supervisor das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), esclarece o seguinte:

1 - O Regime de Previdência Complementar Fechada, composto por 265 fundos de pensão privados, de natureza complementar, não possui aplicações ou posições em ativos financeiros do Banco Master, conforme consulta realizada pela equipe técnica de auditores da PREVIC em sua base de demonstrativos mensais de investimentos. Essa base reúne as informações oficiais sobre as operações realizadas pelos planos previdenciários administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar. 

2 -  Os investimentos realizados no Banco Master dizem respeito aos regimes próprios de previdência social específicos, que existem para o pagamento de benefícios de aposentadoria aos servidores públicos, vinculados a estados e municípios.

3 - A PREVIC integra o sistema de regulação do Regime de Previdência Complementar Fechada e atua a partir das resoluções do CNPC/MPS e das diretrizes de investimentos das Resoluções do Conselho Monetário Nacional – CMN (nºs 4.994/2022 e 5.202/2025), tendo como missão institucional, monitorar e fiscalizar a governança, a solvência dos planos, as condutas e decisões de investimentos e a aplicação correta dos normativos em vigor pelos fundos de pensão complementar.

4 - Os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) são regidos por regras próprias e são acompanhados diretamente pela Secretaria de Regime Próprio e Complementar (SRPC) do Ministério da Previdência Social.

5 - O setor de previdência complementar fechada no Brasil está em constante aprimoramento, em busca das melhores práticas nacionais e internacionais, visando oferecer aos participantes e assistidos o melhor retorno possível da sua reserva previdenciária, quando da aposentadoria.

6 - Diante desses esclarecimentos, resta dizer aos participantes e assistidos que os fundos de pensão do Regime de Previdência Complementar Fechada não foram afetados pela liquidação do Banco Master. Dessa forma, todo o patrimônio previdencial está preservado e o pagamento mensal dos benefícios previdenciários segue normalmente no âmbito das entidades fechadas de previdência complementar.

Fonte! Chasque (post) publicado no sítio oficial da PREVIC, em 19 de novembro de 2025: https://www.gov.br/previc/pt-br/noticias/patrimonio-do-setor-de-previdencia-complementar-esta-preservado 

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

FII CPTS11 dispara 21% no ano; quanto renderam R$ 100 mil em 12 meses?

Estudo revela salto de resultado com reaplicação dos proventos; fundo segue negociando com desconto 

O CPTS11 (Capitania Securities) figura entre os destaques do ano no universo dos FIIs. O fundo, que começou 2025 com cotas na faixa dos R$ 6,14 e hoje negocia perto de R$ 7,43, acumula alta de 21,01%.

Uma simulação realizada pela Economatica para o InfoMoney mostra que R$ 100 mil investidos há 12 meses teriam se transformado em R$ 119,8 mil para quem reinvestiu todos os dividendos — um retorno total de 19,81%.

Simulação de dividendos do CPTS11. Foto: Divulgação.

Para quem optou por não reinvestir, o resultado seria de R$ 104 mil, um retorno total de 4,06%. O efeito dos proventos reinvestidos foi determinante para ampliar o ganho no período.

Como é a carteira do CPTS11?

A carteira do CPTS11 segue bastante pulverizada. Hoje, 91 FIIs representam 63,2% dos ativos, com predominância de fundos de tijolo (82,2%) e maior exposição ao segmento logístico — que sozinho soma 23,6% da carteira de FIIs (14,9% dos ativos totais).

Segundo a gestora, há um upside de 6,9% se todos os fundos fossem marcados a valor patrimonial, e um potencial total de 24,4% sobre o portfólio de FIIs considerando a defasagem atual das cotas.

Do lado de crédito, o fundo detém 16 CRIs, que compõem 31,7% dos ativos. Todos são indexados ao IPCA, com taxa média de marcação em IPCA + 8,34%. A gestora destaca que toda a carteira é high grade, com garantias robustas e risco reduzido — um pilar importante para o carrego em um cenário de inflação mais alta.

O fundo também utiliza operações compromissadas, totalizando R$ 506 milhões em alavancagem, equivalente a 19,2% do PL. O custo — CDI + 0,74% ao ano — tem aumentado o carrego líquido e contribuído para a geração de caixa.

Projeções de rendimento: até 16,89% ao ano

Com base no cenário atual e no preço de R$ 7,64 por cota, a gestora projeta dividendos na faixa de R$ 0,09 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 15,09%.

Num cenário mais otimista, o CPTS11 poderia distribuir R$ 0,10/cota (DY 16,89%); já em um ambiente mais desafiador, o rendimento cairia para R$ 0,08/cota (DY 13,31%).

Fonte! Chasque (post) publicado no sítio oficial Infomoney, por Vinícius Alves, em 19 de novembro de 2025: https://www.infomoney.com.br/onde-investir/fii-cpts11-dispara-21-no-ano-quanto-renderam-r-100-mil-em-12-meses/

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Lucro líquido do Banrisul cresce 50% no acumulado até setembro

É maior resultado da história do banco para o período

A carteira de recursos captados e administrados cresceu 10% até setembro e alcançou R$ 127,8 bilhões

O Banrisul alcançou, no acumulado de nove meses, lucro líquido de R$ 948 milhões, representando um crescimento de 50% frente ao registrado no mesmo período de 2024. Trata-se do maior resultado da história do banco para o período. Os destaques positivos do período foram, especialmente, o incremento da margem financeira e o aumento das receitas de prestação de serviços aliados ao adequado controle e gestão das despesas operacionais e administrativas.

A carteira de recursos captados e administrados cresceu 10% até setembro e alcançou R$ 127,8 bilhões. Os depósitos, principal instrumento de captação, cresceram R$ 7,4 bilhões no período – aumento de 8,4% – e representam 64,8% dos recursos captados. Já o patrimônio líquido alcançou R$ 10,8 bilhões no final de setembro de 2025, 6% superior a setembro de 2024. No mesmo período, o total em ativos atingiu R$ 158,5 bilhões, 11,6% superior a setembro de 2024.

"Neste ano, implementamos um novo conceito de atendimento voltado para pequenas e médias empresas, com foco na qualificação do relacionamento com clientes, mais agilidade nos processos e aumento da eficiência operacional. Os espaços Banrisul Empresas foram projetados para atender as demandas específicas dos clientes e reúnem um time de colaboradores com ampla expertise em soluções financeiras empresariais", afirma Fernando Lemos, presidente do Banrisul. Atualmente, já estão em operação oito unidades, localizadas nos municípios de Porto Alegre, Pelotas, São Leopoldo, Erechim, Gravataí, Santa Cruz do Sul, Bento Gonçalves e Santa Maria. Para 2026, o projeto contemplará também os municípios de Caxias do Sul, Canoas, Novo Hamburgo e Passo Fundo.

O dirigente salienta que, no terceiro trimestre do ano, foi inaugurada a agência Banrisul Corporate, em Porto Alegre, direcionada exclusivamente para o atendimento de empresas de grande porte. "O propósito é aumentar o nosso market share nesse importante nicho de mercado para atender os clientes atuais e potenciais. O novo espaço oferece um nível ainda mais elevado de personalização e soluções financeiras sob medida, com acompanhamento dedicado e profundo conhecimento das operações dos clientes", ressalta. A Banrisul Corporate também funciona como um backoffice para a carteira corporativa, garantindo mais agilidade, padronização e eficiência nos processos.

O Banrisul alcançou em setembro a classificação verde na auditoria de autorregulação bancária da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com nota de 96,7 - acima da média do setor que foi 95. Por meio de visitas de auditores no formato de clientes ocultos, a avaliação analisou critérios como acessibilidade, atendimento, transparência e respeito ao consumidor.

 Fonte! Chasque (post) publicado no dia 14 de novembro de 2025, na Revista Amanhãhttps://amanha.com.br/categoria/empresa/lucro-liquido-do-banrisul-cresce-50-no-acumulado-ate-setembro?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Lucro+l%C3%ADquido+do+Banrisul+cresce+50%25+no+acumulado+at%C3%A9+setembro
 

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Gaúchos acumulam mais dívidas do que a média nacional, aponta estudo

Quase 90% dos nomes negativados já estavam endividados há pelo menos 12 meses/RAWPIXEL.COM - FREEPIK.COM/DIVULGA??O/JC

O Rio Grande do Sul atravessa um ciclo de endividamento superior ao observado no restante do País e até mesmo na Região Sul. Dados do SPC Brasil, compilados pela Federação Varejista do Estado, mostram que em setembro o número de consumidores inadimplentes cresceu 8,53% na comparação anual e 5,96% frente a agosto, variações muito acima das médias regional (1,91%) e nacional (0,21%). O indicador que mede o total de dívidas por devedor também acendeu alerta: aumento de 17,72% em um ano e de 6,39% no recorte mensal.
 
 
O perfil do devedor gaúcho tampouco favorece a reversão rápida do quadro. Em setembro, 89,43% dos nomes negativados já estavam cadastrados há pelo menos 12 meses, índice 18,04% maior do que um ano antes. A reincidência dominante revela famílias com pouco espaço para reorganizar o orçamento e que, ao falharem na tentativa de renegociar ou pagar parte das contas, voltam com mais dívidas acumuladas.
 
Segundo Ivonei Pioner, presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, isso reflete um cenário de renda comprimida e crédito caro. “Enquanto o modelo for baseado em crédito com juros elevados, a inadimplência tende a permanecer alta. Crédito não é poder de compra. Poder de compra é renda e reserva”, afirma.
 
Ainda que a dívida média por consumidor tenha chegado a R$ 5.139,38, quase metade dos débitos é de valores até R$ 1 mil, geralmente relacionados ao consumo essencial. “É aquela conta pequena que se acumula, porque o custo de vida subiu e as famílias não têm mais colchão financeiro”, avalia Pioner. Quando conseguem quitar pendências, os gaúchos levam, em média, 10,2 meses, o que prolonga o impacto econômico de cada atraso.
 
O movimento ocorre em um Brasil que já registra 71,86 milhões de negativados - recorde histórico -, o equivalente a 43,14% da população adulta. Ainda assim, o encolhimento da recuperação de crédito no Estado é mais intenso: retração de 16,37% em um ano, pior do que as quedas regional e nacional. A consequência, explica o professor da Escola de Negócios da Pontífica Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) Gustavo Frio, é a exclusão financeira progressiva. “A reincidência alta mostra que as pessoas não apenas deixam de pagar. Elas perdem capacidade de voltar ao consumo. E sem consumo não há crescimento”, observa.
 
Frio destaca que características demográficas e conjunturais tornam o Estado mais vulnerável. “O Estado tem uma população mais idosa que a média, e aposentados, ao perder poder de compra, recorrem mais ao consignado. Quando a inflação aperta, sobra pouca margem para imprevistos”, explica.
 
Ele lembra ainda que os eventos climáticos extremos recentes, em especial a enchente histórica de maio do ano passado, impuseram novas despesas repentinas às famílias: “A enchente fez muita gente perder bens e renda. O cartão vira a saída imediata, mas é a dívida mais cara.”
 
A cultura do parcelamento sem juros, neste sentido, tem efeito colateral. “O ‘paga depois’ é tentador, até virar bola de neve”, avalia Frio. Pioner concorda: “O País vem há anos estimulando o consumo financiado. Governo, empresas e consumidores se endividam juntos. Só que a conta chega para todos".
 
Agora, com a proximidade do fim do ano, a tendência, conforme o presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, é que boa parte do 13º salário dos gaúchos seja destinada ao pagamento de dívidas antigas, reduzindo a margem para compras em festividades como o Natal.
 
"O cenário é preocupante. No varejo, a expectativa de consumo depende muito do tipo de produto: para itens de baixo custo, o consumo pode até acontecer, mas para produtos de maior valor agregado, onde o crédito é mais exigente, a inadimplência tende a ser mais forte", finaliza.
 
Fonte! Chasque (post) publicado no sítio oficial do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), por  Gabriel Margonar, em 13 de novembro de 2025https://www.jornaldocomercio.com/economia/2025/11/1223546-gauchos-acumulam-mais-dividas-do-que-a-media-nacional-aponta-estudo.html

Esse hábito simples pode fazer sobrar dinheiro todo mês e mudar sua vida financeira

Anotar gastos é como abrir os olhos para o próprio comportamento financeiro.

  • Mostra onde o dinheiro realmente é gasto.
  • Permite criar metas realistas de economia.
  • Facilita o corte de despesas invisíveis.
  • Aumenta o controle sobre compras emocionais.

Com o tempo, o registro diário se transforma em um mapa financeiro que mostra o caminho para sobrar dinheiro de forma constante.

Esse hábito simples pode fazer sobrar dinheiro todo mês e mudar sua vida financeira
O segredo está em pequenas mudanças de comportamento que reduzem desperdícios e aumentam a sobra no bolso. – Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

Quais ferramentas usar para registrar as despesas

Não é preciso ser especialista em planilhas. Hoje existem várias formas práticas de acompanhar o orçamento:

  • Caderno ou bloco de notas: simples e eficaz para quem prefere o papel.
  • Planilhas automáticas: como Google Sheets ou Excel, com fórmulas de soma.
  • Aplicativos de finanças pessoais: como Mobills, Minhas Economias e Organizze.

O importante é manter a regularidade, registrando cada gasto no mesmo dia em que ele acontece.

Por que revisar os gastos antes de comprar faz diferença

Antes de qualquer compra, revisar os registros ajuda a decidir com mais consciência. Muitas vezes, o simples ato de olhar os números faz repensar o gasto — e adiar compras por impulso é uma das formas mais eficazes de equilibrar as finanças.

A revisão traz clareza e impede que pequenas despesas virem grandes dívidas.

Como fazer sobrar dinheiro com mudanças pequenas

A chave não está em ganhar mais, e sim em gastar melhor. Ao adotar o hábito de anotar, revisar e planejar, qualquer pessoa consegue criar uma reserva financeira.

Esse método simples, gratuito e poderoso mostra que sobrar dinheiro é uma questão de hábito — e que o controle diário é o primeiro passo para conquistar estabilidade e liberdade financeira.

Fonte!  Sítio oficial da Tupi FM, por José Gustavo, em 10 de novembro de 2025 https://www.tupi.fm/economia/esse-habito-simples-pode-fazer-sobrar-dinheiro-todo-mes-e-mudar-sua-vida-financeira/

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Como garantir renda vitalícia na aposentadoria: 4 estratégias que funcionam

Estratégias para gerar uma renda estável e duradoura após a aposentadoria

Distribuir as economias em três partes – para agora, para em breve e para o futuro – se mostra uma estratégia eficaz para assegurar uma confortável renda na aposentadoria. (Imagem: pic for you em Adobe Stock)
Distribuir as economias em três partes – para agora, para em breve e para o futuro – se mostra uma estratégia eficaz para assegurar uma confortável renda na aposentadoria. (Imagem: pic for you em Adobe Stock)

A transição para depender da renda na aposentadoria marca uma mudança crucial na sua vida financeira. Nesta nova fase você para de gastar tanto com ternos novos e longos trajetos até o trabalho. No entanto, esse é o momento em que você passa de receber um salário fixo para depender dos seus investimentos como fonte de renda. Embora essa troca pareça simples em teoria, colocá-la em prática pode ser bem mais desafiador ao elaborar um plano de aposentadoria.

“Se isso não for feito com cuidado, os aposentados podem consumir suas economias rapidamente, especialmente se viverem mais do que o esperado, o que pode levá-los a ficar sem dinheiro antes de ficarem sem vida”, diz Anthony Saccaro, presidente da Providence Financial & Insurance Services.

Então, como criar uma espécie de “salário” na aposentadoria que dure tanto quanto você?

Renda na aposentadoria com a abordagem do balde

Uma das estratégias mais recomendadas por especialistas é a “bucket strategy” ou “abordagem dos baldes“. A ideia consiste em distribuir suas economias em três baldes: um para agora, um para em breve e outro para o futuro.

“O balde do agora guarda o dinheiro que você precisa para pagar suas contas mensais e cobrir grandes despesas que planeja fazer nos próximos dois anos, como comprar um carro novo ou reformar a cozinha”, explica James Comblo, presidente e CEO da FSC Wealth Advisors LLC. “Esse dinheiro deve ficar guardado em um local seguro, como um banco, confiável e líquido.”

Segundo Chris Boyd, vice-presidente sênior e consultor financeiro da Wealth Enhancement Group, esse balde deve ter fundos líquidos suficientes para cobrir três anos de despesas, levando em conta outras fontes de renda, como a Previdência Social ou pagamentos de anuidades.

Por exemplo, se você gasta US$ 100 mil por ano e recebe US$ 50 mil da Previdência Social, deve ter três vezes US$ 50 mil — ou US$ 150 mil — no seu “balde do agora”.

“Isso deve ser suficiente para suportar a maioria das tempestades financeiras antes de precisar recorrer a outros ativos, que são mais propensos a oscilações de preço”, afirma Boyd.

O “balde do em breve” serve para o dinheiro que você vai precisar nos próximos dois a dez anos. Esse balde deve ser investido de forma conservadora, com o objetivo de render mais que uma aplicação bancária, mas minimizando a exposição a ativos voláteis. Pense principalmente em títulos de renda fixa, com pouca ou nenhuma exposição a ações.

Por fim, o “balde do futuro” é voltado para investimentos de longo prazo. Como a aposentadoria pode durar mais de 30 anos, o investidor precisa incluir componentes de crescimento nas suas economias.

“Com esses fundos, esperamos flutuações no valor, mas dentro do nosso limite de tolerância ao risco”, diz Boyd. “Desse balde, esperamos mais valorização de capital do que dos outros.”

Com o tempo, você vai reabastecer o balde do agora com o do em breve e o do em breve com o do futuro. Manter os três em equilíbrio ajuda a garantir que suas necessidades de renda sejam atendidas hoje, amanhã e nas próximas décadas.

Ações e títulos que pagam dividendos

Para uma renda confiável na aposentadoria, conte com investimentos que geram receita, como ações e títulos que pagam dividendos.

“Juros e dividendos são recursos renováveis que podem oferecer uma renda estável sem o risco de esgotar o principal”, explica Saccaro.

Viver de dividendos e juros evita que você precise vender ações para gerar renda, “o que reduz significativamente o risco de ficar sem dinheiro”. Isso pode ser feito por meio da compra de ações e títulos individuais ou por meio de fundos de renda para aposentadoria.

A segunda opção tem a vantagem da diversificação: uma empresa pode reduzir ou cortar seus dividendos a qualquer momento, mas, ao investir em um fundo com várias ações que pagam dividendos, você reduz o risco de que o corte de uma única empresa afete sua renda.

Se optar por ações individuais, Boyd alerta contra a busca por altos rendimentos. As empresas que pagam os maiores dividendos — ou os títulos com juros mais altos — costumam ser as mais arriscadas em relação ao pagamento. É melhor buscar rendimentos moderados e consistentes.

Fontes de renda diversificadas e impostos

O impacto dos impostos na aposentadoria — tanto federais quanto estaduais e locais — muitas vezes não recebe a devida atenção, diz Comblo.

“Acreditamos que as alíquotas de impostos podem dobrar nos próximos dez anos”, alerta.

Por isso, é fundamental adotar estratégias para administrar os impostos sobre sua renda na aposentadoria. A melhor forma de fazer isso vem das opções. Nem todas as fontes de renda são tributadas da mesma maneira.

Quanto mais diversificadas forem suas fontes de renda, mais flexibilidade você terá para administrar sua carga tributária ao longo da aposentadoria.

Trabalho de meio período

Pode não ser a resposta que você esperava, mas às vezes a melhor maneira de gerar uma renda confiável na aposentadoria é trabalhando. Quase 20% dos americanos com 65 anos ou mais estavam empregados em 2023, segundo o Pew Research Center — quase o dobro do que há 35 anos.

Um trabalho de meio período ou um bico pode fornecer a renda extra que você procura. Além disso, pode evitar que você retire dinheiro demais do seu portfólio de investimentos logo no início da aposentadoria — algo conhecido como “risco de sequência de retornos”, que pode dificultar a recuperação financeira e aumentar o risco de ficar sem recursos no futuro.

Como bônus, um trabalho de meio período pode oferecer plano de saúde, o que é especialmente útil para aposentados.

Esta história foi originalmente apresentada em Fortune.com e foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

Fonte! Chasque (post) de Coryanne Hicks, Fortune, publicado no sítio E|Investidor, no dia 09 de novembro de 2025: https://einvestidor.estadao.com.br/educacao-financeira/como-garantir-renda-na-aposentadoria/ 

 

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Finanças! Livros recomendados!

Capa do livro "A arte de gastar dinheiro" 

/Editora Harper Business/ Divulgação/ JC

Orçamento 
 
Com a data de publicação marcada para a próxima quarta-feira (22), o livro escrito por Morgan Housel, autor do best-seller “A psicologia financeira”, apresenta lições para aproveitar o poder do dinheiro e viver uma vida mais feliz. Este livro, não é sobre enriquecer, o autor investiga as complexidades que envolvem o dinheiro, ensinando o leitor a tirar o máximo de proveito do que já possui, e almejar o que realmente vale a pena.
 
Morgan é sócio do The Collaborative Fund e ex-colunista da The Motley Fool Stock Advisor e do The Wall Street Journal. Em “A arte de gastar dinheiro”, ele volta sua atenção para a maneira de como gastar aquilo que se recebe. Dessa forma, o autor expõe os gatilhos que fazem gastar o dinheiro, além de ferramentas psicológicas para obter melhor relação com os gastos e como utilizar todo o potencial do dinheiro, para aproveitar a vida com satisfação e significado.
 
Munido de novas percepções sobre dinheiro e riqueza, o leitor aprende a evitar armadilhas comuns dos gastos, a investir com mais inteligência, e alguns aspectos cruciais que muitas vezes não são abordados nos livros de finanças tradicionais. O livro ainda mostra que é comum confundir as expectativas sociais com o que realmente importa e esquecer que o retorno sobre investimento mais valioso é a paz de espírito.
 
A arte de gastar dinheiro: Escolhas simples para uma vida equilibrada;  Morgan Housel; Editora Harper Business; 288 páginas; R$49,90; Disponível em versão física e digital
 
Investimentos 
 

Capa do livro "Armadilhas de investimento"

/Editora Alta Books/ DIvulgação/ JC
De modo claro e didático, este livro analisa algumas das principais armadilhas em estratégias de investimentos, todas com potencial de causar enormes prejuízos. Os autores exemplificam essas armadilhas por meio dos enredos.
 
Segundo os autores, investir não é adivinhar o futuro, é administrar os riscos, o investidor precisa ser mais crítico do que crédulo. Durante a escrita, cada capítulo apresenta e expõe as cinco armadilhas: riscos sem retorno esperado, desconsiderar riscos ocultos, conflitos de interesse, falta de disciplina de investimento, falta de controles e risco operacional
 
Um dos intuitos do livro é fazer o leitor compreender que, no mercado financeiro, quem paga nem sempre manda. Quando o produto manda e o cliente obedece, há algo muito errado.
 
Armadilhas de Investimento: o que Você Não Deve Fazer ou Deixar que Façam com Seus Investimentos Financeiros; Paulo Tenani; Roberto Cintra; Ernesto Leme; Caio Weil Villares; Editora Alta Books; 160 páginas; R$ 52,90; Disponível em versão física e digital.
 
Crescimento Pessoal 
 

Capa do livro "Riqueza diária"
/Luzz_Buzz Editora/ DIvulgação/ JC
Escrito por Ítala dos Anjos, diretamente da periferia alagoana, ela compartilha com o leitor, aprendizados profundos que reuniu após mais de uma década trilhando, na prática, a jornada da periferia aos milhões.
 
Ela já foi superendividada, tornando-se livre financeiramente quando ainda era servidora pública. Depois de uma crise profissional e existencial, Ítala decidiu ensinar o caminho financeiro que ela mesma havia percorrido, fundando a Multiplique Educação Financeira, tornando-se milionária neurocientista e economista comportamental. Nos primeiros quatro anos da empresa, já havia ajudado pelo menos 6000 mulheres através de sua metodologia G2M - Gerar, Gerir e Multiplicar.
 
O livro é um guia transformador, escrito por uma das maiores referências em riqueza e poder pessoal feminino. Ítala também é especialista em finanças, investimentos e enriquecimento para mulheres, atualmente, conta com mais de 12 mil alunas em 38 países. Em meio às páginas, ela convida o leitor à transformar sua relação com a riqueza.
 
Uma mensagem por dia, um minuto por dia. Para a escritora, não é necessário mais do que isso para começar a construir uma liberdade financeira com autonomia, consistência e integridade. Ela acredita que quanto mais mulher rica no mundo, melhor
 
Riqueza diária: 365 dias para enriquecer;  Ítala dos Anjos; Luzz_Buzz Editora; 400 páginas; R$79,90; Disponível em versão física e digital.
 
Fonte! Chasque (post) publicado no sítio oficial do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), eme 20 de outubro de 2025, no caderno Empresas & Negócios: https://www.jornaldocomercio.com/cadernos/empresas-e-negocios/2025/10/1221357-orcamento.html